Oi, pessoal!
Então, a blogueira que vos fala ainda respira.
Estou trabalhando bastante, mas quando é por uma boa causa ficamos felizes.
Embora eu não possa estar sempre postando aqui as novidades que antes eu queria tanto, não me afastei da literatura. Espero que vocês também não. Só estou demorando muito mais para conseguir terminar de ler os livros que começo.
Só para curiosidade: estou lendo agora "Garoto encontra garota", aquele que a Meg Cabot autografou pra mim alguns posts atrás. Uma graça. Hiper leve, ótimo pra desanuviar a cabeça depois dos dias de trabalho pesado. O legal desse livro é que ele não é escrito de maneira comum. É todo feito em forma de e-mails, memorandos, cartas, recados em secretrárias eletrônicas e diário. Bem bacaninha mesmo.
Quanto ao trabalho: o vereador para o qual estou trabalhando - que aliás, viu o blog e adorou - é o Prof. Galdino. Sim, aquele da bicicleta. Um ponto legal de trabalhar com ele é que ele é engajado na cultura, entre tantas outras coisas, então às vezes temos eventos a visitar que encaixam com o blog. Esse mês fomos à abertura da Feira de Livros SESC-PR 2009.
A feira já terminou, mas posso contar pra vocês como foi a palestra bacana que eu ví do Moacyr Scliar! O tema era Literatura & Jornalismo. Mais dentro da casinha pra mim impossível né?!
Então, Sclyar falou sobre o início do jornalismo - até aí, boa parte do que ele disse eu já sabia, porque precisei estudar tudo isso quando fui fazer a prova pra infografista no Senado (olha que engraçado, não passei no concurso, mas acabei na política!) - depois deu algumas definições engraçadinhas de jornalismo, as quais consegui anotar duas pra vocês:
"Jornalismo é dizer que morreu Lord Jones para as pessoas que nem sabiam que Lord Jones existia".
"Jornalismo é literatura com pressa".
Algo bacana que o Scliar falou sobre o tema é os autores que escreviam para jornais: Machado de Assis, José de Alencar, Fernando Sabino e o Rubem Braga. Confesso que choquei!
O escritor falou também sobre os livros que foram inspirados em histórias reais, como À Sangue Frio, de Truman Capote, que aliás, recomendo. É aí que a literatura e o jornalismo se encontram. E se você se pergunta "por que Moacyr Scliar para falar sobre isso?", a resposta é que ele tem uma coluna de contos na Folha de S. Paulo que voces devem até conhecer. Nela, Sclyar escreve histórias baseadas numa notícia do jornal.
Então é isso, muita luz pra vocês e um dia eu volto, rs...
Ah, olha "A Leitora" poser: